O primeiro.

Domigos não tem cara de ser um dia para se pensar em primeiras coisas, primeiras vezes ou novos começos. Domingos são dias nos quais você só irá procurar um bom lugar pra deitar, ler um livro assistir um filme, e por fim esperar a segunda-feira com todos os seus turbilhões e atividades recomeçarem.

Hoje meu domingo foi diferente, foi desses que começam meio confusos, por causa dos restos da noite de sábado. Desses que se levanta com o sol a pino no meio dia e aquele bem na sua cara e o barulho das conversas em plena avenida só te dão a sensação daquelas “manhãs” preguiçosas. Mesmo com esse jeitinho de tudo igual e ao mesmo tempo tudo em movimento. 

Nesse domingo foi a primeira vez que escrevo este singelo apunhado de palavras tímidas, que aos poucos irão se tornar o que essa coluna virá a ser, gostaria de ser e com um pouco de sorte quem sabe alcance. Um pouco de reflexões, sobre quase tudo e mesmo assim quase nada. Toda semana, ou em quanto o editor ainda nos quiser, com a pretenção de publicar crônicas nesse dia que é o primeiro dia da semana, mas guarda essa sensação de finalzinho. 

Com o barulho da chuva, esse cobertor nos ombros e o filme carregando que comecem os trabalhos e que sejam nossos todos esses domingos que estão por vir. E mais alguns se for possível. Até porque não somos obrigados.

 Sarah Evelyn - Graduanda em Jornalismo na UFSJ

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