exercícios físicos regulares. A literatura específica da área demonstra inúmeros benefícios ao cérebro principalmente com a prática de exercícios aeróbios (caminhada, corrida, ciclismo, por exemplo). Dentre estes, podemos destacar o efeito de neurogênese (formação de novos neurônios) em áreas específicas do cérebro, tal como o hipocampo (área cerebral relacionada a memória), assim como, uma determinada substância derivada do cérebro chamada BDNF (Brain-derived neurotrophic factor), que também influência tanto na formação de novos neurônios, quanto na melhora da condução dos estímulos entre neurônios. Esta substância tem um papel protetor contra o estresse e é altamente produzido durante o exercício e a longo prazo, fornecendo subsídios para o nosso corpo e mente funcionarem adequadamente. Entretanto, uma barreira deve ser vencida antes de pensar nos benefícios com a atividade. Sabe-se que a incidência dessas doenças conduz a diversas comorbidades associadas: doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, são exemplos. Além disso, a capacidade cardiorrespiratória é bastante reduzida, o que dificulta a adesão a qualquer formato de atividade física, ou facilita a evasão. A re-socialização destas pessoas também entra como um obstáculo a ser vencido. Então, o início de episódio como o de depressão (muito comum), ou algum episódio bipolar por exemplo, tem que ter o auxílio médico como uma defesa de primeira linha (uso de medicamentos específicos), e associado a isto e não menos importante, o auxílio de um profissional de educação física e psicólogos, para o controle e manutenção, ou a melhora da vida dessas pessoas. Procure um profissional.