Postado por: Giro do Wal sexta-feira, 1 de agosto de 2014

 A doença:
O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica de origem autoimune  que pode acometer pessoas –  com susceptibilidade genética – em qualquer idade e de qualquer etnia ou sexo, sendo mais comumente encontrado em mulheres com idades entre 20 e 45 anos. 
Manifestações:
Os indivíduos podem apresentar sintomas e sinais que variam de intensidade de pessoa para pessoa. É comum pessoas com LES apresentar cansaço, desanimo, perda de apetite, emagrecimento e inflamação na pele (manchas avermelhadas) , articulações (juntas), rins, cérebro, nervos e nas membranas que recobrem o pulmão (pleura) e o coração (pericárdio).
O que pode desencadear o surgimento dos sinais e sintomas?
* Exposição prolongada e desprotegida ao sol
*Estresse
*Higiene pessoal inadequada
*Fumo e bebidas álcoolicas
* Dieta rica em gorduras e açúcares
Tratamento:
O tratamento do LES é feito tradicionalmente por meio de uso de medicamentos que incluem os corticóides (cortisona), antimaláricos e imunossupressores.
* Lúpus e Nutrição:
O caráter autoimune e o processo inflamatório no Lúpus estão associados a alterações do perfil e metabolismo dos lipídios na doença, principalmente pelo aumento dos níveis triglícérides e LDL (mau colesterol) e diminuição de HDL (bom colesterol). Essas alterações induzem o aumento da atividade inflamatória, característica da doença.
Pacientes com LES apresentam maior risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, diabetes, aterosclerose e obesidade. Além do próprio risco metabólico apresentado pela doença os medicamentos utilizados no tratamento ,  principalmente os corticóides provocam o aumento do colesterol total e de suas frações e dos triglicerídeos e induzem o surgimento da obesidade, hipertensão arterial sistêmica ( pressão alta) e resistência a insulina.
* Tratamento dietoterápico:
O controle  dietético em relação ao consumo de alimentos ricos em colesterol e gordura saturada é um dos principais fatores de prevenção de agravamento da doença. Além disso, uma dieta de restrição calórica também é relatada como importante para controlar a evolução do LES. Alguns nutrientes são descritos como benéficos para pessoas com lúpus, dentre eles destacam-se a taurina; ômega 3 e ômega 6; vitaminas A, D, E, C : complexo B;  fibras; selênio; cálcio.
Referências bibliográficas:
Lúpus. Sociedade Brasileira de reumatologia, 2011.
Borba e cols. Consenso de Lúpus Eritematoso Sistêmico. Rev bras reumatol, v. 48, n.4, p. 196-207, jul/ago, 2008.
Klack et al. Dieta e aspectos nutricionais no lúpus eritematoso sistêmico. Rev Bras Reumatol. v.52, n.3, p.384-408,2012.


O inverno é a estação mais fria do ano e pede algumas iguarias especiais como esta deliciosa sopa creme de tomate nutritiva, sugestão da nutricionista Athâmis Falcão para a coluna "Simples e Útil".



Ingredientes:
1 kg de tomate maduro picado
2 colheres de sopa de azeite
1 cebola média picada
2 dentes de alho picado
1/2 pimentão vermelho picado
tomilho ou manjericão fresco
sal a gosto

Modo de preparo:
Refogue a cebola e o alho no azeite. Acrescente o tomate e o pimentão e deixe cozinhar até ficar bem macio.
Bata no liquidificador para formar um creme. Leve de volta ao fogo e deixe ferver.
Sirva com folhas de tomilho ou manjericão.

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Athâmis Falcão é nutricionista formada pela UFOP e mantém o site : 
http://nutricionista.caxambumg.com.br/


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