Postado por: Giro do Wal quinta-feira, 23 de outubro de 2014

                                               


   Olá pessoal, aqui vai mais uma parte de “ Bereshith, Segredos Profundos”, agora um trecho do segundo capítulo. Antes eu quero contar um pouco sobre a experiência de escrever e deixar um incentivo para todos aqueles que têm o sonho de publicar seu primeiro livro.

Como disse em outra ocasião, é como um ‘sopro’, pois é interessante você pensar que existem universos paralelos, mundos imaginários que tem vida própria e aventuras esperando serem contadas em nosso mundo. Esses universos existem sim, de uma forma ou de outra estão ligados ao nosso e todos nós podemos ter acesso a eles através de nossa imaginação. Viver essa emoção que a leitura nos proporciona e oferecer as pessoas a oportunidade de viver isso é algo maravilhoso.

Há muitas pessoas por aí com excelentes ideias de aventuras incríveis e que dariam ótimos livros. Você que está lendo é uma dessas pessoas. Acredite no seu potencial, ouse, vá em frente e realize seu sonho !!!    
Aqui vai um trecho do segundo capítulo. Boa leitura!

Dois
***
Mais um estranho em meus sonhos.
...
... Os cinco amigos saíram do carro e sentaram em uma mesinha próxima ao palco.
O Point era bem chique e elegante decorado em estilo Country. Já estava bem cheio e logo uma banda começou a tocar sertanejo universitário, levando vários casais a dançarem.

Eles bebiam vinho, cerveja e comiam petiscos variados. Em pouco tempo Cedrik e Camila estavam juntos e Janaína tentava conquistar Jorge. Ele, porém não queria nada com ela e foi dançar com uma garota que conhecera ali.

Janaína começou a beber sem parar.
- Você não vai dirigir, hoje. – Disse Maylin.
- Fica na tua, garota. – Disse Janaína já embriagada. – Eu sei o que faço. Ic...
Janaína deitou a cabeça na mesa chorando.

- Amiga, não fica assim.
- Ele não quer nada comigo. – Disse ela desconsolada.
- Você não pode ficar assim. Não vale a pena e...
- E o que? Você não pode me consolar. – Disse Janaína tentando se erguer. – Você nem tem namorado.
- Deixa que eu fico aqui. – Disse Camila aparecendo na mesa. – Vai se divertir um pouco, May.
Maylin levantou-se andando pelo meio do salão onde os casais dançavam. Ela ia dançando sozinha e uns rapazes aqui e outros ali tentavam tira-la para dançar, mas ela não ia com a cara de nenhum.
Em um dado momento ela começou a dançar com um rapaz e foi a noite toda. Ele era alto, branco, tinha uma voz forte e dançava muito bem.
- Como é seu nome?
- Maylin, mas pode me chamar de May. E você?
- Luigi.
Vários ritmos sertanejos universitários foram tocados e depois começaram alguns countries norte americanos que deixaram a noite ainda mais agitada.

Maylin se divertia dançando com seu novo amigo até que uma briga começou em uma mesa próxima. Vários caras brigavam com outro rapaz e o quebra quebra foi geral. O rapaz que mais apanhava do que batia era de média estatura, tinha cabelos castanhos escuro e bem volumoso e era claro e forte.

- Quem é ele? – indagou Maylin.
- É um cara de outra cidade que veio aqui arrumar encrenca.
- Você o conhece?
- Só de vista. Vamos nos afastar daqui.

Maylin olhou o rapaz nos olhos e teve a impressão de que já o conhecia.
- Alguém tem que pará-los, antes que alguém o machuque seriamente. – Disse ela.
Nessa hora o rapaz levou um soco na cara de outro rapaz e caiu, a música parou e alguns seguranças apareceram.

Os rapazes que bateram no rapaz saíram correndo no meio da multidão e Maylin aproximou-se do rapaz caído no chão.
- Está tudo bem com você? – indagou ela segurando no rosto dele.
O rapaz abriu os olhos lentamente e olhou-a com um ar de bêbedo.
- Maylin... – Disse ele.
- Você me conhece?
Antes que o rapaz pudesse responder os seguranças chegaram e levaram o rapaz para fora onde havia um carro da polícia.
Maylin tentou ir atrás, mas Luigi entrou na frente segurando-a.
- Eu preciso saber quem é ele. – Disse ela.
- Ele não é ninguém. – Disse Luigi.
- Mas ele disse meu nome.
- E daí? Ele deve ter ouvido você dizer ou alguém te chamar.
- Você não entende. Talvez ele possa me ajudar.
- Deixe esse bêbado pra lá, vai. Vamos curtir a noite gatinha.
Luigi puxou-a tentando abraçá-la a força já que a música voltara a tocar no Point.
- Mas talvez ele me conheça mesmo. – Disse ela empurrando-o de leve.
- Deixe de neura gatinha, vem comigo.Você nem conhece ele. – Luigi tentou beijá-la a força.
- E eu nem conheço você também. – Disse ela empurrando-o. – Seu neurótico. Me esquece!
Maylin saiu do meio do salão indo para a mesa onde estavam seus amigos e encontrou-os apoiando Janaína.
- Ela está muito mal. – Disse Camila. – Ainda bem que você apareceu, pois eu acho melhor a gente ir embora logo.
- Eu também acho. – Disse Maylin. – Pra mim já deu.
Assim os cinco amigos saíram do Point e Cedrik dirigiu o carro já que Janaína estava impossibilitada...
...
Não percam mais um trecho no próximo mês. Até lá e abraços a todos!

Abraão Silva Dias, estudante de Letras

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